AUDINET-SERVILLE, 1831
Louva-a-deus incomum, habita árvores e arbustos em florestas e até mesmo restingas. Machos e fêmeas semelhantes quando jovens, bastante distintos quando adultos. Somente machos voam.
COMO IDENTIFICAR NA NATUREZA
Os louva-a-deus do gênero Acanthops são popularmente conhecidos como louva-a-deus folha-seca. Têm aparência de uma folha morta, com corpo predominantemente marrom (ou em tonalidades de laranja, bege, acinzentado, verde escuro). As fêmeas vivem penduradas de cabeça para baixo, normalmente fazendo um ângulo em V invertido, deixando-as semelhantes a folhas secas e murchas. O macho repousa em cima de folhas e galhos com as raptoriais esticadas, parecendo uma folha seca que recém caiu de uma árvore. Ambos possuem olhos cônicos e asas mais compridas que o abdômen. Possuem projeções laterais na região do abdômen, mais acentuadas nas fêmeas, dando um aspecto ainda maior de folha seca aos indivíduos. Por baixo das asas dos adultos, o abdômen é listrado, com cores chamativas nas fêmeas (listras negras, vermelhas e amarelas) e um pouco menos evidentes nos machos.
17
ESPÉCIES
GÊNERO COM
4
ESPÉCIES NO BRASIL
A. falcataria | A. fuscifolia
A. parva | A. falcataria
OLHOS
Olhos cônicos, com a parte de cima como uma ponta
ABDÔMEN
Aspecto de folha do abdômen em machos, fêmeas e ninfas. Parte de cima colorida e listrada nos adultos.
TEXTURA
Aspecto geral de uma folha seca, com textura evidente nas asas.
ASAS
Fêmeas com ponta comprida em formato de foice arredondada. Machos com reentrância nas asas como a forma de um violão.
COMPORTAMENTO E HABITAT
São bastante calmos. A fêmea costuma reagir ao encontro ficando extremamente imóvel, algumas vezes esticando as raptoriais como um galho. Em alguns casos a fêmea pode assumir a posição de defesa deimática, exibindo as asas e o abdômen colorido. Fêmeas e machos também podem se fingir de mortos (tanatose) quando manuseados ou tocados, ficando totalmente recolhidos e imóveis. Vivem em meio à vegetação da floresta. As ninfas e fêmeas adultas vivem penduradas sob galhos em meio ao verde. O macho adulto vive sobre as folhas e caules, repousando com as raptoriais esticadas durante o dia. Podem ser encontrados em alturas próximas ao chão até estratos mais altos da floresta. Já encontramos ninfas em ramos de capins bem baixos em uma floresta de restinga.
NÃO CONFUNDA COM:
METILIA
DECIMIANA
MIRACANTHOPS
COMO DIFERENCIAR
São bastante calmos. A fêmea costuma reagir ao encontro ficando extremamente imóvel, algumas vezes esticando as raptoriais como um galho. Em alguns casos a fêmea pode assumir a posição de defesa deimática, exibindo as asas e o abdômen colorido. Fêmeas e machos também podem se fingir de mortos (tanatose) quando manuseados ou tocados, ficando totalmente recolhidos e imóveis. Vivem em meio à vegetação da floresta. As ninfas e fêmeas adultas vivem penduradas sob galhos em meio ao verde. O macho adulto vive sobre as folhas e caules, repousando com as raptoriais esticadas durante o dia. Podem ser encontrados em alturas próximas ao chão até estratos mais altos da floresta. Já encontramos ninfas em ramos de capins bem baixos em uma floresta de restinga.
OOTECA
como uma pequena vagem, pendurada por um fio sob troncos ou galhos. Muito semelhante à de outros louva-a-deus da família Acanthopidae.
A CIÊNCIA POR TRÁS
CLASSE Insecta Linnaeus, 1758
ORDEM Mantodea Burmeister, 1838
FAMÍLIA Acanthopidae Burmeister, 1838
SUBFAMÍLIA Acanthopinae Burmeister, 1838
TRIBO Acanthopini Burmeister, 1838
GÊNERO Acanthops Audinet-Serville, 1831
DIAGNOSE CIENTÍFICA: Corpo com comprimento variando entre 40 a 50 mm, com coloração marrom escura ou alaranjado com manchas escuras brilhantes nos tergitos abdominais. Olhos Compostos ovóides ou arredondados com um seu ápice cônico. Área occipital lisa ou com tubérculos próximos a sutura ocular. Fêmur anterior com seis espinhos externos, com exceção de A. tuberculata que possui sete espinhos.; Margem dorsal basal com ou sem lobos. Tíbia Anterior com 18-19 espinhos externos inclinados e 16-18 espinhos internos. Asas bem desenvolvidas nos machos, não tão desenvolvidas em fêmeas. Margem escavada da região costal das asas mesotoraxicas dos machos; asas mesotoraxcias das fêmeas com ampla área costal basal reduzida apicalmente. Abdômen alargado com lobos/projeções que remetem a folhas. Placa supranal com ápice recuado; cercos com o último segmento bilobado ou não.
LITERATURA: